Serviço: Netflix (documentário, esporte, 1h20)
Pouco se falou na época do porquê que um tenista abandona um
jogo de Grand Slam e ainda diante do número 1 da história.
O documentário da Netflix traça um perfil do americano Mardy
Fish, um pouco (ou quase nada) conhecido fora do mundo do tênis.
Fish tem sua carreira revisitada e não esconde, por exemplo,
que ele curtia uma cerveja ou mesmo que sua ideia no esporte nunca fora ser um
dos grandes. Até completar quase 30 anos. Ali ele trabalhou o corpo de tal
forma que conseguiu terminar uma temporada entre os oito melhores do mundo e como número 1 dos EUA. Mas
se chegou no auge ali, depois foi só se afundando até a cabeça dele explodir.
O documentário analisa o que uma mente pode fazer não apenas
com atletas de alto rendimento, mas com “pessoas comuns”. Como não damos a devida
importância, como fomos criados para sermos fortes e esconder nossas fraquezas.
Fish se expõe como poucos atletas e pessoas conseguem. Aqui
se entende melhor o desempenho metal do que no documentário de Naomi Osaka (que também vale a pena ser visto). Em tempo, vale sempre lembrar do documentário sobre Andy Murray.
Por Dani Blaschkauer, um tenista-jornalista-comerciante em
atividade