Serviço: Netflix (esporte, tênis, 2021, documentário)
A narrativa é lenta, mas combina com a pessoa física que
leva o nome do documentário.
Naomi Osaka abre a sua casa e conta um pouco sobre ela. Ajuda
a entender quem é ela e de onde veio. Filha de mãe japonesa e pai haitiano
morando no Japão/Estados Unidos. Apesar de não aprofundar como poderia, os quatro (tem uma irmã) sofreram
preconceitos inclusive dentro da família.
A morte de Kobe Bryant e a fama estratosférica antes dos 22
anos mexeram com a moça. Moça que vira mulher quando em um esporte individual
toma a frente para bancar uma greve seguindo os atletas da NBA.
O documentário vale também para quem não curte tênis e mostra como foi importante ela ser a atleta que acendeu a tocha na Olimpíada do Japão. Claro
que termina e fica com um gostinho de que faltou algo, mas vale a pena. E vale
torcer por ela.
Se curtir esse, recomendo muito o de Andy Murray.
Por Dani Blaschkauer, um tenista nas horas vagas