Serviço: Globoplay (documentário em 4 episódios de cerca de 1 hora cada um)
Rico em imagens da época, com entrevistas atuais muito boas e
importantes com os principais jogadores do Bangu dos anos 80, com a juíza Denise
Frossard e também com o advogado do bicheiro.
Doutor Castor desenha bem o mundo do futebol e explica como e
por que um clube pequeno (ou mesmo uma escola de samba), de uma hora para outra, consegue aparecer com destaque. E como o jogo de apostas está no esporte (e permanece... olha o que tem de casa de apostas patrocinando tvs e clubes)
Mostra ainda a relação próxima do bicheiro com Boni (então
homem forte da Globo), João Havelange (então dono do futebol mundial) e como Castor de Andrade era
um mafioso estilo italiano (a série poderia se chamar Família Soprano de Bangu).
Agora, ver o torcedor do Fluminense e árbitro José Roberto Wright não
dando o pênalti que poderia dar o título carioca ao Bangu contra o Fluminense e
suas explicações (na época e hoje) faz a gente lembrar de um velho ditado...
Emociona também ver como um jogador que perdeu um pênalti do título ainda sente a dor. Algo raro hoje.
Por Dani Blaschkauer, que lembra que era fácil completar a
página do Bangu no álbum de figurinhas da Copa União