Serviço: Netflix (9 capítulos, drama, Coreia do Sul, suspense, violência)
Lembra muito Jogos Mortais, Jogos Vorazes, Big Brother
(sanguinário), PlayStation, Casa de Papel e Show de Truman. Há ainda duas cenas que remetem a uma obra (colorida) de Escher e ao O Conto da Aia.
Falando assim parece uma salada que nasceu para dar errada,
mas funciona. A série abre uma série de discussões sobre o capitalismo, a humanidade
e xenofobia (inclusive contra norte-coreanos).
O fato de ser
sul-coreano obviamente causa uma estranheza, mas por outro lado são artistas
que nunca vimos. Então, com exceção (talvez) do protagonista, os demais não
temos ideia se irão sobreviver ou não.
É pesada, tem cenas fortes, mas vale a pena. Você vai se ver
torcendo cada vez por um personagem diferente. E ela explica praticamente tudo, deixando no ar uma possível segunda temporada (que não se faz necessária).
Ah, em tempo, o prêmio total é um pouco mais de R$ 200 milhões. Vamos encarar?
Por Dani Blaschkauer, que não conseguiria passar do
Batatinha Frita 1, 2, 3