por Dani Blaschkauer
Amazon Prime. 1 temporada. 8 capítulos com cerca de 1 hora cada um (nota IMDB: 8,7)
Gosta de super-heróis? Ou alguma vez já quis ter algum
superpoder como o The Flash, Mulher-Maravilha, Capitão América, Super-Homem?
Então imagina que você tem. E acredita que nasceu desse
jeito porque é um predestinado. Praticamente um enviado de Deus. Agora imagina
que tem um grupo (Avengers?) que tem um RH que seleciona seus novos integrantes.
Sim, você envia um vídeo (BBB?) e espera ser chamado. Seu salário não será
ruim, mas o bom mesmo é que essa empresa vai poder te agenciar e você ganhará
fama e dinheiro com royalties e filmes. Porque essa empresa é que terá os
direitos sobre você. Mas lembre-se que sempre terá que responder ao indestrutível
Capitão Pátria (Homelander, em inglês).
A acidez aos supers é implacável. Tratam de bullying entre
eles e de assédio. Se espera ver uma comédia pastelão do tipo Corra que a
Polícia vem Aí ou Todo Mundo em Pânico, pode esquecer. Aqui os heróis talvez não
sejam tão certinhos assim. O que você vai encontrar são os dilemas humanos
deles, mas mais voltados ao próprio umbigo do que aquele tradicional “minha
cidade”, “meu bairro” e “as pessoas que eu amo”.
Há capítulos que poderiam ser mais ágeis? Sim, mas de qualquer forma é uma série que dá para assistir ao menos dois capítulos por dia, apesar de terem cerca de uma hora de duração cada um. O final, então, foge do lugar comum do mundo Marvel e DC. Até porque na série a graça é justamente acabar com os mitos.